Fim de ano é sempre a mesma coisa. Somar as médias do bimestre, preencher a síntese, elaborar prova final, dar revisão dos conteúdos da prova final, aplicar a prova final, preencher a nota da PF, fazer todos aqueles cálculos e, depois disso, preencher a Média Final. E só.
E só? "Ô louco, meu!". Essa moçada não estuda o ano todo, não se envolve nas atividades, passa os quatro bimestres mexendo no celular, saem da sala quando querem, a direção às vezes não se importa, os pais não se importam, o governo não quer saber disso (só quer saber dos índices).
Durante o ano todo os pais tiveram a chance de poder acompanhar o desenvolvimento dos filhos, mas não pisaram na escola. Eles têm coisas mais importantes a fazer do que acompanhar o desenvolvimento dos filhos. Mas chega o fim do ano, eles querem fazer valer os direitos dos filhos, querem que eles sejam aprovados mesmo sem saberem escrever um parágrafo com coesão, coerência ou clareza mínimas. Alguns deles não sabem nem escrever o nome direito.
É... fazer o quê? Seguir as recomendações do MEC: "Bola pra frente!", não podemos macular os índices. O IDEB é mais importante do que a realidade em que se encontram muitos alunos de 3º ano do ensino médio que não sabem diferenciar uma incógnita de uma metáfora, nem português de matemática.
O Professor passa o ano seguindo a bitola do Livro Didático, faz de tudo para ver se os alunos conseguem aprender algo de bom e ... Prefiro não comentar mais. Chega de reclamar! Vou escrever sobre outra coisa.
Por último, faço apenas uma recomendação: Procure saber qual é o valor de um aluno para o governo federal. Então você vai saber do que estou falando.
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