quarta-feira, 5 de março de 2014

GameWhat? - Videogame: a nova arte do século XXI?

"Cem anos depois das primeiras descobertas cinematográficas estamos testemunhando a criação de novas formas de arte." 
Fábio Alves


Este vídeo, produzido por Fábio Alves, contém entrevistas com Fernando Bini, Bráulio Tavares, Lucia Santaella e Marlon Mariotto sobre a relação entre cinema, literatura e videogames. Vale a pena conferir.



Direção: Fábio Alves
Fotografia: Pedro Giongo
Trilha Original: Ciro MacCord
Captação de áudio: Fábio Alves e Katherine Zander



Algumas citações do vídeo “GameWhat?”


“Roger Ebert, crítico de cinema, que faleceu há pouco tempo, ele tem uma declaração famosa de que um videogame nunca pode ser uma obra de arte. Aí questionaram: Por quê? Aí ele disse assim: Porque uma obra de arte é sempre algo pronto e acabado. Um videogame depende da interatividade. Um videogame, ele não é a obra pronta, é um conjunto de dados pronto, à espera da interação com o jogador, pra resultar numa experiência que pra cada jogador e pra cada jogo vai ser única”. Bráulio Tavares



“O videogame vai ser a arte do século XXI. A nova arte que o século XXI vai cultivar, como o cinema foi a nova arte que o século XX cultivou.” Bráulio Tavares


“Os games são uma forma de manifestação artística, porque são construídos dentro de uma visão.” Fernando Bini



“Vinte e tantos séculos de literatura e de produção de histórias e de narrativas estão hoje concentrados nos games. É uma forma de tradução da narrativa. Mas é uma narrativa participativa. É isso que eles têm de mais fascinante. É uma narrativa participativa, ou seja, você ajuda a construir aquela narrativa” Lúcia Santaella


“Você assiste a um filme de terror, por exemplo, e tem momentos que são tensos e você fica tenso naquele momento, e de repente você leva um susto, e teu coração dispara, tua mente fica a mil. A mesma coisa acontece com o videogame. Às vezes você tá jogando um jogo, por exemplo um jogo de futebol, e que você tá ganhando e você sente que a adrenalina no teu corpo mexe, você sente que tá inteirado naquele ritmo do jogo. Você pega um minecraft da vida, que é um jogo mais tranquilo, aí você sente que teu corpo relaxa, ele tem um ritmo mais lento, porque você não precisa fazer as ações tão rápidas. Então, acho que, realmente, mesmo que a interação ainda seja no controle convencional, apertando botões, você ainda, assim mesmo, você se conecta”. Marlon Mariotto



“Parece que o corpo está parado, mas por dentro do corpo você tem uma orquestra inteira tocando”. Lúcia Santaella


“O que couber num livro cabe num game. O que couber num filme cabe num game.” Bráulio Tavares



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