terça-feira, 17 de setembro de 2013

O ar ardeu nas narinas


O ar ardeu nas narinas
Do arquétipo do homem primeiro,
Que estranhou tanta pureza atmosférica
E cuidou logo em descobrir o fogo,
Para incendiar a pureza das matas.

E nas noites mais frias do inverno
Prosear desenfreadamente, à luz da fogueira,
Contando causos medonhos

Para seus companheiros animais.

Kleber Brito