sexta-feira, 14 de junho de 2013

ATIVIDADE - ORAÇÕES COORDENADAS

Texto 1

Cidade Submersa  - Paulinho da Viola

Ergo em silêncio, como um pirata perdido,
Minha negra bandeira e me sento.
Mexo e remexo e me perco e adormeço,
Nas ruínas da cidade submersa.
Sonhando um mar que não conheço
Como não conheço as ondas do meu coração.
Restaram, que nem cinzas, cicatrizes que tentei cobrir ainda com pudor.
Na memória tantas vagas, que nem posso repetir ou explicar, se me doeu azar,
Não quero saber de nada.

1.     No trecho “Ergo em silêncio, como um pirata perdido, minha negra bandeira e me sento.”, o objeto direto do verbo Ergo é:
a.     “em silêncio”
b.    “um pirata perdido”
c.     “minha negra bandeira”
d.    “me”

2.     O trecho citado anteriormente é classificado como:
a.     Dois períodos simples.
b.    Um período composto por 3 orações coordenadas.
c.     Um período composto por 2 orações subordinadas.
d.    Um período composto por 2 orações coordenadas.

3.     Assinale o item que apresenta uma oração coordenada alternativa.
a.     “Não quero saber de nada”.
b.    “que nem posso repetir”.
c.     “Sonhando um mar que não conheço”.
d.    “ou explicar”.

4.     Identifique e classifique o tipo de oração coordenada dos enunciados em destaque, em cada um dos itens abaixo:

a.     Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta”. Cecília Meireles – “Motivo”

b.    “Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar”. Carlos Drummond de Andrade – “Viver não dói”

c.     “Quero vivê-lo em cada vão momento; E em seu louvor hei de espalhar meu canto; E rir meu riso e derramar meu pranto; Ao seu pesar ou seu contentamento”. Vinícius de Moraes – “Soneto da Fidelidade”

d.    “... Por isso, meu amor; Não tenha medo de sofrer; Que todos os caminhos
me encaminham pra você
”. Vinícius de Moraes – “Eu não existo sem você”

5.     O poeta Geir Campos utiliza orações coordenadas como recurso na construção do poema Tarefa. Ele repete a mesma sequência de orações três vezes. Leia o poema, identifique o recurso, classifique as orações e explique o processo.

Morder o fruto amargo e não cuspir
mas avisar aos outros quanto é amargo,
cumprir o trato injusto e não falhar
mas avisar aos outros quanto é injusto,
sofrer o esquema falso e não ceder
mas avisar aos outros quanto é falso;


dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a noção pulsar
 — do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano

de um mundo novo e muito mais humano.

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