sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Castle made of sand


Hoje = Cinza² + Céu + Tristeza + Morte + Pesar. Parcelas demais nessa equação da efemeridade da vida humana. Todo dia morrem milhares de pessoas, eu sei. Mas parece que apenas para algumas o dia se torna cinza.

O céu se enche de uma anunciação fúnebre. Como se desde ontem tocasse o prelúdio da morte. Incerteza: esta é a palavra. Desculpe-me, querido leitor, se estou confundindo você com esses agrupamentos de frases a que eu costumo chamar de texto. É que tanto você quanto eu passamos pela vida pensando que somos imortais e "de repente, não mais que de repente" percebemos, pela morte natural ou trágica de algum parente, amigo ou conhecido, que qualquer dia desses seremos nós.

E o que construímos? Sobre qual alicerce fundamos nosso castelo? De que matéria o fizemos? Sonhamos? Vivemos? Experimentamos? Em que contribuímos? 

Acredito que a morte nos serve como um alerta, todo santo dia. Mas parece que, assim como os trabalhadores das fábricas se acostumam com o apito de tal modo que em pouco tempo se torna inaudível, assim são os sinais da morte para que fazemos "vista grossa".

Porém é assim como esse texto curto, confuso. Não é indecifrável. Basta seguirmos as pistas. Apenas seguirmos "as lágrimas que caem e queimam o jardim verde" da vida.

"And so castles made of sand, fall in the sea, eventually" - Jimmy Hendrix

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