Na noite
calada,
noite morta,
só se ouvia
o latir
frenético
dos cães
da vizinhança.
Enquanto a cidade
dormia
exaurida,
a vida do
ladrão
corria
à solta
na imensidão
do meu quintal.
Leve o que
quiser,
mas me deixe
em paz
com a minha
insônia!
E
enfim
o
latido
cessa.
Kleber Brito
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Contemplação (1)
Ela olhava para
o pedaço de
madeira
e
em
seu íntimo
questionava
como pode,
emumespaçotãocurto,
haver tanto cupim
e
deduzia
disso
quanta ilusão
pode existir
em um sonho.
Kleber Brito
o pedaço de
madeira
e
em
seu íntimo
questionava
como pode,
emumespaçotãocurto,
haver tanto cupim
e
deduzia
disso
quanta ilusão
pode existir
em um sonho.
Kleber Brito
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Fazendo arte para a semana do folclore
Olá, gente bonita que visita meu blog!
Hoje, publico imagens que, apesar de não muito nítidas, mostram um pouco do que é o trabalho de um educador fora da escola. Passei várias horas pesquisando imagens para montar uma apresentação de slides sobre "deuses da mitologia indígena brasileira", bem como para reprodução em cartazes que utilizamos para falar um pouco sobre mitos e lendas do Brasil.
O trabalho é cansativo, mas valeu a pena o esforço de ficar pintando até às 02:00h. Olhem mesmo minha cara de sono. (risos)
Mas, ao término das apresentações, pudemos ver quanto foi enriquecedor para nós, professores, alunos e direção da escola.
Agradeço às professora Roberta Lopes (com quem aprendi muito sobre a construção do mito "João Pessoa"), Neidinha e Danielle, e ainda à nossa diretora Luzia Eralda que foi a idealizadora do projeto.
Espero que tenhamos conseguido atrair a atenção de nossos alunos para a importância de conhecer nossa história e respeitar a nossa cultura.
Apresentação de slides sobre os deuses da mitologia indígena brasileira.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Prática Pedagógica e Mídias Digitais - relato de atividade do curso eproinfo
Não é de hoje que penso que o meu trabalho com linguagem precisa estar integrado às diversas mídias e às novas tecnologias. Sabemos que, como professores de língua portuguesa, devemos desenvolver atividades que tratem basicamente da leitura e da escrita, mas há diversas maneiras de dinamizar esse processo e torná-lo mais atrativo aos jovens estudantes.
Pensando nisso, desenvolvemos, no ano de 2011, um projeto um pouco ousado que envolvia vasta pesquisa, entrevistas, viagem (mesmo que à curta distância) e produção de vídeo. E para isso, claro, tivemos que pedir a ajuda de pessoas que não faziam parte da escola, mas que, ao ver a ideia do projeto, abraçaram esta iniciativa.
Inicialmente, escolhemos a turma do 2º ano médio A, manhã, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Conselheiro José Braz do Rêgo, por ser uma turma numerosa, depois formamos alguns grupos. Sugerimos alguns temas, mas os alunos tinham total liberdade de escolher a temática de seu trabalho. Em seguida, pensamos na melhor maneira de transformar essas ideias em material audiovisual e passamos à produção dos roteiros.
Com os roteiros prontos, os grupos saíram a campo para realizar as pesquisas, fazer as entrevistas, registrando em vídeo cada um desses passos. Depois disso, começaram a produzir os textos para as narrativas e as reportagens.
Com tudo pronto, faltava editar todo o material. Os alunos, nesse último passo, contaram com a ajuda do produtor audiovisual e amigo da escola Malcy Negreiros, que os ajudou tanto na gravação quanto na finalização do projeto. Alguns alunos, por já terem conhecimento na edição de vídeo, fizeram toda a edição.
Escolhemos um dia para a apresentação dos projetos audiovisuais e fizemos uma sessão de vídeos. Após as apresentações, os alunos falaram sobre a elaboração e a produção dos vídeos, bem como sobre o que aprenderam com essas atividades.
O resultado final encontra-se disponível nos endereços abaixo listados:
1. Lendas de Boqueirão-PB - http://youtu.be/B4J4hKVWdLk
2. CAPS Boqueirão-PB - http://youtu.be/vgty4xZ3HKE
3. 50 anos da paróquia Nsa. Sra do Desterro - http://youtu.be/vgty4xZ3HKE
4. Boqueirão FM – 10 anos no ar - http://youtu.be/CoXzL_a3E0k
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Gênero Textual: SMS
Alunos do 1º ano da #EEEFMCJBR estudam sobre a evolução do celular e sobre o gênero SMS.
Alunos descrevendo características dos aparelhos.
Aluno pesquisando o significado da sigla SMS pela internet do seu celular.
Aluna escrevendo uma SMS.
Aluno comentando o uso de abreviações na SMS.
Alunos registrando o que aprenderam na aula.
Alunos descrevendo características dos aparelhos.
Aluno pesquisando o significado da sigla SMS pela internet do seu celular.
Aluna escrevendo uma SMS.
Aluno comentando o uso de abreviações na SMS.
Alunos registrando o que aprenderam na aula.
sábado, 11 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Utilizando o aparelho celular nas aulas de Português
Aluno do 1º ano médio pesquisando pelo celular.
Plano de Aula
Objetivos
*
Compreender a perspectiva da linguagem como
instrumento de comunicação, estruturada em torno de elementos e tendendo a
diferentes funções.
*
Compreender a história e a evolução da
tecnologia aplicada à comunicação, principalmente no que se refere ao aparelho
celular.
*
Reconhecer a diversidade de recursos
comunicacionais disponíveis em um aparelho celular.
*
Compreender o sentido geral do SMS.
*
Identificar procedimentos linguísticos de construção da mensagem de texto.
*
Apropriar-se do conceito de elementos da
comunicação.
*
Apropriar-se do conceito de funções da
linguagem.
*
Reconhecer os elementos da comunicação e funções
da linguagem no gênero textual SMS (mensagem de texto).
*
Compreender as especificidades da situação de
produção de um SMS, sobretudo a interação, a expressividade e a restrição de
tempo.
*
Entender a lógica da abreviação de palavras na
produção de um SMS.
Conteúdos
*
Tecnologias da informação
*
Gênero textual: SMS.
*
Elementos da Comunicação.
*
Funções da Linguagem
*
Abreviação vocabular, sigla, redução de
palavras.
Tempo estimado
* 8
aulas
Materiais
necessários
*
Textos impressos.
*
Apresentação de Power Point sobre a evolução dos
aparelhos celulares.
*
Vídeo sobre a evolução das telecomunicações e do
aparelho celular.
*
Aparelhos celulares antigos de diversos modelos.
*
Netbook e projetor multimídia.
*
Acesso à internet.
*
Aparelhos celulares (dos alunos)
Introdução
Sabemos que é o uso dos aparelhos celulares é, segundo muitos
professores, um problema recorrente em sala de aula. Alguns afirmam que o
aparelho distrai o aluno, desviando-o do principal foco da escola: a
aprendizagem. Verdade é que mesmo antes da popularização dos aparelhos
celulares ou mesmo de sua criação, a distração era um dos principais motivos
apontados pelos professores como causadora do baixo desempenho dos alunos.
O aparelho celular se popularizou na última década, bem como houve uma
redução considerável no valor de muitos aparelhos que chegam, inclusive, a sair
de graça para o consumidor que adere a um plano específico de uma das tantas
empresas de telefonia móvel presentes hoje no Brasil.
Outro dado importante reside no fato de os celulares evoluírem tanto a
ponto de deixaram de ser apenas um aparelho telefônico e se tornarem
filmadoras, calculadoras, editores de imagens, tocadores de música, players de
vídeo, vídeo game, pequenos computadores em que se pode instalar e utilizar
aplicativos dos mais diversos e, além de tudo isso, editam e transmitem mensagens
de texto, as chamadas SMS.
Neste plano de aula, procuraremos desenvolver atividades que contemplem
desde o estudo da história e evolução das comunicações, dos aparelhos
celulares, à leitura e produção de mensagens de texto, que simulem as diversas situações
de produção.
Atividades
Aulas 1 e 2
Inicie a aula perguntando quais alunos têm e se estão portando o aparelho
celular. Em seguida, pedir para que eles descrevam quais as características dos
celulares e o que o aparelho representa para eles.
Logo após a apresentação dos alunos, solicite aos alunos que eles
disponham em uma mesinha ou birô os aparelhos celulares, que observem os
formatos, tamanho e outras características que possam não ter sido
apresentadas.
Passe o vídeo sobre a “Evolução dos aparelhos celulares” e, após a apresentação,
discuta com os alunos que aspectos foram, para eles, mais relevantes nas
transformações pelas quais os celulares passaram.
Solicite aos alunos que escrevam, no caderno, o que consideraram mais
relevante nessa exposição inicial sobre a evolução da telefonia móvel.
Aulas 3 e 4
Mostre aos alunos modelos de cartas, bilhetes, e-mails e SMS, e peça para
que leiam e procurem destacar suas características.
Apresente slides sobre a comunicação escrita e os elementos constituintes
da comunicação.
Solicite aos alunos que identifiquem, nos textos, os elementos
constituintes da comunicação.
Leia com os alunos, no Livro Didático, o capítulo correspondente às Funções
da Linguagem, para levá-los a compreender quais elementos estão recebendo maior
ênfase nos textos lidos anteriormente.
Aulas 5 e 6
Solicite aos alunos que produzam uma lista com o número do telefone
celular dos alunos e do professor.
Envie mensagem de texto para os alunos, para que eles identifiquem as abreviações
e compreendam o conteúdo da mensagem, os elementos da comunicação, as funções
da linguagem.
Peça aos alunos que enviem torpedos com um comentário sobre a aula para o
celular do professor.
Aulas 7 e 8
Peça que os alunos leiam os torpedos recebidos e respondam-nos;
Promova uma discussão sobre a simplicidade e a velocidade com que a
mensagem foi transmitida.
Solicite que os alunos destaquem as características da mensagem produzida
e enviada.
Peça, por fim, aos alunos que compartilhem o que aprenderam durante as
aulas.
Avaliação
As avaliações ocorrerão
basicamente em dois momentos: (1) durante a correção das atividades realizadas
pelo aluno em seu caderno e (2) durante as produções de textos orais e
escritos. Nesse sentido, aferiremos em que medida os alunos estão alcançando um
melhor desenvolvimento no que se refere aos conteúdos: (a) procedimentais (leitura, escrita, estratégias de pesquisa e
estudo); (b) conceituais (o que ele
deve saber sobre os conceitos propriamente ditos); (c) atitudinais (capacidade de trabalhar em grupo, respeito às ideias
dos outros, saber ouvir, aceitar críticas etc.).
MATERIAL DE APOIO
terça-feira, 7 de agosto de 2012
É bom fazermos arte juntos.
Há alguns dias, minha esposa, Rute Rávilla, e eu resolvemos mudar a "cara" de nossa sala, acrescentando um quadro. Porém, depois de alguma reflexão, decidimos nós mesmos pintarmos um quadro.
Compramos duas telas de 50 x 40 cm e íamos fazer duas telas, e Rute deu-me a ideia de fazer um mesmo desenho que envolvesse as duas telas. Após algumas consultas na internet, escolhemos uma técnica bem interessante para construirmos nosso quadro.
Como materiais, utilizamos um pedaço de esponja para fazermos um fundo aquarelado.
Compramos botões de diversos tamanhos e cores para aplicá-los em relevo na nossa tela.
"E lá vamos nós!"
Utilizamos tinta acrílica, por ter uma secagem mais rápida e permitir o efeito aquarelado.
Depois de pintar o fundo, com o desenho da árvore já feito, dei uma primeira camada de tinta utilizando pincel mesmo.
Apliquei os efeitos de luz e sombra na árvore...
E em seguida, fiz alguns traços com tinta em alto relevo nas cores branca, marrom e preta.
Depois de algum tempo, com a tinta seca, dispusemos os botões sobre as telas para ver como ficariam...
A seguir, tendo escolhido a melhor posição para os botões, Rute colou-os com cola de silicone.
Como resultado final, obtivemos nosso quadro "Árvore de Botões", idealizado e executado por nós.
O melhor de tudo isso é que nos divertimos, nos sujamos, e entre beijinhos, sorrisos e críticas, temos um objeto artístico que construímos juntos, e que, no futuro, será assunto para contarmos a nossos filhos e netos.
Faça também o seu.
Um grande abraço,
Kleber Brito e Rute Rávilla
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